Num ermo,longe e só,medito,
pois sou poeta num somho imerso.
E canto o amor, o amor bendito
e palpitante no meu verso.
Mas neste afã tão nobre hesito
e me detenho,no processo
pois quero ver meu verso escrito
despojado de todo excesso.
Existe a força da meiguice
numa trama que se construa
de tal modo que fique nua
a imagem sóbria,sem pieguice;
escrevo então olhando a lua
sentindo a dor da sombra tua!
terça-feira, 6 de abril de 2010
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Olá, Lucy!
ResponderExcluirOs poetas buscam inspiração e isto talvez os leve a solidão para que entrem neste encamento...
Lindos versos...belo soneto!
Parabéns!
Muita paz! beijosssssssss